Apocalipse 13:16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, |
Apocalipse 13:17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. |
Apocalipse 13:18 Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis. |
A crise financeira mundial e a necessidade de implantar reformas de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial serão o tema central do comunicado conjunto que deve ser assinado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul ao final da quarta reunião dos Brics, que se realiza esta semana na capital indiana.
Segundo a subsecretária-geral de Política do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, o documento terá também uma parte política, mas deverá se concentrar nas questões econômicas. A crise entre a China e o Tibete, que levou anteontem um tibetano a atear fogo ao corpo em protesto contra a repressão praticada pelo presidente chinês Hu Jintao, não deverá se tratada no documento. 'Não creio que entrará, porque estamos mais preocupados com crises que eclodiram e estão em um momento de grandes episódios de violência', afirmou.
A criação de um banco de desenvolvimento comum aos cinco emergentes também estará em pauta. 'Deve ser anunciada não ainda a criação do banco, mas de um grupo de trabalho para estudar as modalidades de constituição do banco', disse a embaixadora, lembrando que a instituição é importante porque cria uma 'fonte alternativa de financiamento, sobretudo para países em desenvolvimento'.
Ao lembrar a importância dos Brics, Edileuza citou que os cinco países emergentes serão responsáveis, este ano, por 56% do crescimento mundial. O G-7, grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo, responderá por apenas 9,5%. 'A redução do crescimento da economia global é um assunto que preocupa a todos. Preocupa aos Brics, aos outros países em desenvolvimento e aos próprios países desenvolvidos', destacou.
A presidente Dilma Rousseff chegou ontem a Nova Délhi. Dilma encomendou um bolo de chocolate para comemorar, em sua suíte no Taj Palace Hotel, o aniversário de 36 anos de sua filha Paula, que a acompanha na viagem. Para a festinha, foram convidados os seis ministros, os dois governadores e os principais assessores que integram a comitiva presidencial.
A agenda oficial da presidente começa hoje à tarde, com a cerimônia de entrega do título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Délhi. À noite, ela participa de jantar oferecido aos presidentes dos Brics.
Banco Mundial. Os presidentes dos cinco países que compõem os Brics não anunciarão durante a cúpula apoio a nenhum dos candidatos ao Banco Mundial, assim como não fizeram em relação ao FMI, quando houve eleição para a instituição.
A falta de consenso sobre que nome apoiar contrasta com o discurso dos governos dos Brics, que querem fortalecer o organismo e defendem reformas das instituições internacionais. A própria presidente Dilma tem reiterado em seus discursos que os países emergentes exigirão maior participação na direção do FMI e do Banco Mundial. Para ela, a escolha dos dirigentes não pode ser por divisão geográfica, e, sim, por competência.
A sucessão no Banco Mundial e a visita da presidente Dilma a Washington, em abril, foram os principais temas da reunião realizada ontem, em Brasília, entre o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O americano de origem coreana, Jim Yong Kim, é o candidato dos EUA ao cargo.
'Falamos do nosso candidato ao Banco Mundial. Eles (o governo brasileiro) têm excelente disposição de se reunir com o candidato e falar com ele sobre a posição e a visão do Brasil para o Banco Mundial', disse o embaixador. / COLABOROU EDUARDO CUCOLO
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