Recentemente assisti em um programa de televisão daqui do nosso estado, uma peregrinação a Israel. Quando as pessoas que estavam naquela peregrinação, chegaram ao rio Jordão, alguns foram batizados e outros rebatizados. O argumento dos pastores para os seus próprios rebatismos foi o seguinte: “nós estamos renovando a nossa aliança com Deus”. Isto por causa da localização geográfica. Como se o rio Jordão tivesse um poder especial, ou se as águas fossem realmente purificadoras. Infelizmente as pessoas estão idolatrando lugares.
Este erro faz com que o homem tire o foco Daquele que realmente precisa ser reverenciado, independentemente da localização geográfica que é Deus. Por mais que sejamos repetitivos, a verdade é que precisamos voltar urgentemente para o estudo da Palavra. Se levarmos a sério esta responsabilidade, entenderemos claramente que não são localizações geográficas que realizam algo na vida do homem, mas sim o poderoso Deus.
É bem verdade que existem alguns filhos do diabo que estão usando a ignorância das pessoas para roubar, mediante promessas falsas usando localizações geográficas denotando uma ação de Deus. Mas existem outras pessoas que não são assim, agem dando grande importância a localizações geográficas, pois ainda não conhecem como deveriam conhecer as Escrituras.
Aqueles que levam a sério o estudo das Escrituras podem e devem ser discipuladores, ensinando a Verdade que emana de Deus. Quando isto acontece o erro passa a ser percebido como erro, assim “o justo é liberto pelo conhecimento” (Pv.11.9b),isto no caso dos crentes. Já no caso os falsos mestres o que ocorre é que eles são desmascarados. Este é o meio de se combater à idolatria geográfica.
Este erro faz com que o homem tire o foco Daquele que realmente precisa ser reverenciado, independentemente da localização geográfica que é Deus. Por mais que sejamos repetitivos, a verdade é que precisamos voltar urgentemente para o estudo da Palavra. Se levarmos a sério esta responsabilidade, entenderemos claramente que não são localizações geográficas que realizam algo na vida do homem, mas sim o poderoso Deus.
É bem verdade que existem alguns filhos do diabo que estão usando a ignorância das pessoas para roubar, mediante promessas falsas usando localizações geográficas denotando uma ação de Deus. Mas existem outras pessoas que não são assim, agem dando grande importância a localizações geográficas, pois ainda não conhecem como deveriam conhecer as Escrituras.
Aqueles que levam a sério o estudo das Escrituras podem e devem ser discipuladores, ensinando a Verdade que emana de Deus. Quando isto acontece o erro passa a ser percebido como erro, assim “o justo é liberto pelo conhecimento” (Pv.11.9b),isto no caso dos crentes. Já no caso os falsos mestres o que ocorre é que eles são desmascarados. Este é o meio de se combater à idolatria geográfica.
Há um modismo que está virando "febre" no meio gospel nacional, um vício anual para alguns "pregadores" tupiniquins. Falo das famosas caravanas para Israel que ocorrem todos os anos, muitas delas organizadas por alguns dos principais "expoentes" do meio eclesiástico de nosso país. Caravanas caríssimas e confortáveis, onde além dos hoteis de luxo e passeios turísticos com refeições fartas, ocorrem os mais esquisitos rituais místicos e fetichiosos, ministrados na sua maioria por neopentecostais. E ainda dizem que as viagens são feitas em cima de uma "direção profética".
São tantas as caravanas que eu até perdi a conta. Todas elas são organizadas anualmente para o "povo Cristão" visitar a terra santa. Para se ter uma idéia, uma viagem para Israel custa em média U$2.500,00 (R$5.500,00). Fora as despesas extras, principalmente quando acontece algum "evento gospel" em Israel.
Não tenho nada contra viagens turísticas para Israel com a intenção de conhecer a terra Bíblica; eu mesmo gostaria de um dia conhecer esta terra histórica. Porém, transformar isso em uma rotina mística anual não tem sentido. Pior ainda se ocorrer esbanjamentos exagerados nos "prazeres" e esquecer de ajudar a quem precisa de verdade. Tem líderes que vão todos os anos para Israel como se fosse parte de um roteiro ritualístico "eclesiástico profético", como se Deus só respondesse as orações feitas no Monte Sinai, como se os (re)batismos nas águas Israelitas fossem algo primordial para os Cristãos (muitos se rebatizam nas águas quando visitam Israel), como se os objetos trazidos da terra santa fossem milagrosos.
Além de excursões turísticas, agora está na moda também organizar eventosevangélicos em Israel. Imaginem a fortuna que é despejada nestes "projetos proféticos"? Um verdadeiro entretenimento go$pel. Tudo do bom e do melhor para aqueles que querem diversão, conveniência e conforto.
Agora pergunto: porque não fazem uma caravana para os países pobres do mundo? Ou então porque não enviam o dinheiro dessas caravanas e "eventos internacionais" para os missionários que estão no campo pelo mundo afora sofrendo e sendo perseguidos, precisando urgentemente de suprimentos para continuar a obra de evangelização e ação social nos países onde residem? Ou então porque não ajudam os pobres que vivem em condições de miséria aqui no Brasil?
Se todo esse esforço financeiro para viajar todos os anos e para fazer esses eventos "proféticos" em Israel fossem revertidos em arrecadação de alimentos ou de ajuda para os mais pobres, imaginem o quanto seria benéfico para as famílias pobres e carentes de nosso país e de outros países?
Não consigo entender como alguém pode gastar quase 6.000,00 Reais em uma viagem dessas e ignorar o próprio "quintal" de seu país onde há milhares de famílias e crianças passando fome! Como alguém que se diz "Cristão" pode morar em uma mansão milionária dentro de um condomínio fechado enquanto muitas crianças dormem na rua debaixo do frio e do perigo? Como alguém tem coragem de falar que Deus lhe fez "prosperar financeiramente" por causa da aquisição de um carro importado e bens materiais, sendo que existem famílias que não tem ao menos um teto para morar, nem comida para se alimentar? Aposto que vão falar que a pobreza vem do diabo... só se for por causa da "maligna" omissão de quem tem condições e obrigação de ajudar e não ajuda.
Precisamos repensar e refletir nas passagens Bíblicas citadas nesta postagem e começar a organizar algumas "caravanas para favelas".
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