DES MOINES, Iowa, EUA, 8 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Michele Bachmann, candidata presidencial pelo Partido Republicano, assinou um documento de compromisso pró-família de que se ela se tornar presidente, ela defenderá o direito à vida, a dignidade do casamento e se oporá “a todas as formas de pornografia e prostituição”.
Michele Bachmann, candidata republicana à presidência dos EUA |
Bachmann é a presidente do Comitê do Tea Party na Câmara dos Deputados, e tem um histórico forte de defesa de políticas públicas conservadoras sociais e fiscais, principalmente contra o aborto.
Bob Vander Plaats, ex-candidato republicano a governador, disse aos jornalistas no palácio do governo de Iowa que sua organização queria que aqueles que estarão disputando para serem os futuros líderes dos Estados Unidos “fizessem o juramento de assumir fidelidade pessoal ao próprio cônjuge e um respeito pelos laços conjugais dos outros”.
Bachmann assinou o documento de compromisso na quinta-feira. Outros candidatos republicanos ainda não fizeram uma decisão de assinar o documento. Alice Stewart, porta-voz de Bachmann, disse ao jornal Register que a deputada de Minnesota não hesitou porque, “Ela está casada há mais de 30 anos e tem um forte casamento e fé”.
O documento de compromisso admite que a instituição do casamento nos Estados Unidos “está em grande crise”.
“Permanente fidelidade conjugal entre um homem e uma mulher protege crianças inocentes, mulheres vulneráveis, os direitos dos pais, a estabilidade das famílias e as liberdades de todos os cidadãos americanos sob nossa forma republicana de governo”, declara o preâmbulo.
“Nossa sociedade excepcional e livre não pode simplesmente permanecer sem a transmissão de virtude pessoal, de uma geração à próxima, por meio de famílias nucleares que geram crianças, composta de maridos e esposas sexualmente fiéis e pais e mães”.
O documento comenta que cerca de “um milhão de crianças americanas sofre com divórcios a cada ano” e o custo para os contribuintes do imposto de renda devido à desintegração da família excede 112 bilhões de dólares por ano, principalmente quando todos os custos para o sistema judicial são reconhecidos”.
O documento de compromisso assinado por Bachmann declara que “em qualquer cargo eleito ou nomeado pelo qual eu possa ter a honra de servir meus compatriotas nos Estados Unidos, eu, o signatário, por meio deste documento solenemente me comprometo a honrar e valorizar, defender e sustentar a Instituição do Casamento como somente entre um homem e uma mulher”.
O candidato então diz que faz o compromisso de “[ter] fidelidade pessoal ao meu cônjuge”, “fidelidade oficial à Constituição dos EUA”, nomear juízes constitucionalistas estritos, defender o casamento como a união entre um homem e uma mulher, apoiar políticas públicas que se oponham ao “divórcio rápido”, fornecer “genuína defesa legal à Lei de Defesa do Casamento (LDC)”, e a “proteção humana” de mulheres e crianças “do tráfico humano, escravidão sexual, sedução para a promiscuidade, e todas as formas de pornografia e prostituição, infanticídio, aborto e outros tipos de coerção ou inocência roubada”.
O documento de compromisso também faz com que o candidato se comprometa a proteger as mulheres nas forças armadas, impedindo-as de ter papéis nas frentes de combate, e eliminando as políticas que criam situações que possam promover infidelidade conjugal.
O documento também especifica que o candidato deve agir em favor das famílias e futuras gerações e reduzir “a dívida pública de 14,3 trilhões de dólares do governo federal, seus 77 trilhões de dólares em endividamentos não financiados, seu 1,5 trilhão em déficit federal e seus 3,5 trilhões de dólares em orçamento federal”. O candidato deve também trabalhar por “imediata reforma” das leis que desestimulam o casamento, principalmente em “políticas públicas assistencialistas, políticas de impostos e as leis de casamento e divórcio”.
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