Depois de uma longa pausa voltamos com as informações da Obra aqui na Inglaterra. No nosso 3º artigo falarei sobre o trabalho de libertação.
A oração forte é a mesma. Com imposição de mãos, etc. Mas tem algumas diferenças. Por exemplo, aqui os espíritos não se apresentam com nomes quando eles manifestam. No Brasil sabemos que os epíritos se apresentam com os nomes que recebem nos centros de feitiçaria e até mesmo citamos esses nomes na oração forte. Porém aqui não, eles não tem esses nomes, apenas são demonios e pronto.
A oração forte é considerada um pouco agressiva, por isso crianças menores de 13 anos não podem participar. E quando as pessoas entram na Igreja existe um aviso para as pessoas que usam marca-passo ou são cardíacas a respeito das orações.
Portanto quem não deseja receber a imposição de mãos ou as orações deve avisar o pastor ou os obreiros assim que chegar.
As pessoas não manifestam aqui com a mesma frequencia que vemos no Brasil, então quando isso acontece elas ficam realmente impressionadas. Mas tem um fator positivo, pois o fato de não entrevistarmos os espíritos frequentemente durante a reunião faz com que as pessoas valorizem a pregação e usem a fé com mais inteligencia, sem precisar ouvir um demonio falar nada.Sabemos que no Brasil se não houver um demonio manifestado algumas pessoas ás vezes pensam que a reunião foi “fraca”, pois estão mais interessadas no que o demonio vai falar do que na Palavra de Deus.
Além disso, quando você vai falar para uma pessoa que tem um demônio agindo na vida dela você deve ser cuidadoso por vários motivos, dentre os quais:
- A pessoa pode ser considerada “mentalmente vunerável”, e se ela se mata, por exemplo, após voce dizer que ela tem demônio, a Igreja pode ter sérios problemas.
- A pessoa pode ser mal-intencionada, fingindo que está sofrendo, mas na verdade está gravando o atendimento (como já tentaram), só esperando você dizer: “Você tem demônio!”
- A pessoa pode chegar, com gravador escondido, falando: “Acho que fui vítima de feitiçaria, vocês rezam contra feitiçaria?” ou então “Vocês fazem exorcismo?” Quem faz isso não é bem visto, assim como uma seita.
A criança chegou a passar por Serviços de Saúde e algumas igrejas, mas todos falharam em detectar e denunciar o abuso, apesar das desconfianças. Na IURD, o pastor desconfiou porém não fez nenhuma denúncia.
Em 24 de fevereiro de 2000, a tia levou a criança de volta para a IURD, onde o mesmo pastor aconselhou-os a ir ao hospital e chamou um táxi; quando ela chegou ao hospital a temperatura era de 27 ° C (a temperatura normal é de cerca de 36 ° C) . Ela morreu no dia seguinte.
Apesar de a criança ter sido levada à outras igrejas, por algum tempo a IURD ficou vista como “A Igreja da menina Victoria”; talvez por ter sido a última igreja onde a menina esteve.
Essa fatalidade levou a um inquérito público e produziu grandes mudanças nas políticas de proteção à criança na Inglaterra. A tia e o namorado, que a maltrataram, foram condenados à prisão pérpetua.
Aconteceu com esse casal como está escrito:
“porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” (Mt 18:7)
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