RR SOARES USA O ALTAR DE SUA IGREJA PARA VENDAS
Valdemiro Santiago da Igreja Mundial vai prestar contas ao MPF/SP e não mais ao MPF/MT
Após as acusações feitas contra o líder da Igreja MPD, foi aberto inquérito de investigação pelo MPF do Mato Grosso, onde o apóstolo comprou bens supostamente em nome da Mundial, mas entendo que a sede da igreja fica em São Paulo foi transferido as investigações para MPF de SP. – Confira e comente…
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso transferiu os trabalhos de investigação do apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira, líder e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, ao MP de São Paulo.
O processo de apuração de bens do pastor foi aberto no início de março pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso, que posteriormente declinou da ação por não identificar danos aos cofres públicos da União, segundo informou a assessoria de imprensa do órgão.
Valdemiro Santiago de Oliveira é suspeito de comprar fazendas e cabeças de gados no interior de Mato Grosso em nome da Igreja Mundial do Poder de Deus.
A negociação feita em nome da instituição religiosa abranda a cobrança de imposto pelo governo.
Segundo reportagem divulgada por uma emissora de televisão de rede nacional, o apóstolo possui propriedade com valor estimado em até R$ 30 milhões em hectares de terras em Mato Grosso.
Os documentos sobre o caso foram remetidos ao Ministério Público de São Paulo na quinta-feira (17). Em seu parecer, o procurador-geral do Estado, Marcelo Ferra, disse que “em razão da sede da igreja estar instalada no Estado de São Paulo, cabe ao ministério daquela região investigar as denúncias de supostas fraudes cometidas pelo ‘apóstolo’ aos cofres públicos”.Ministério Público Federal estuda requerer a cassação da imunidade tributária
da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), cujo fundador, bispo Edir Macedo,
foi denunciado criminalmente por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e
estelionato. Em ofício à área cível do MPF em São Paulo, o procurador da
República Silvio Luís Martins de Oliveira solicitou análise da medida que poderá
levar a Universal a perder a exoneração fiscal.
Jose Patricio/AE–27/9/2007
Macedo. MPF cita 'agressiva política
arrecadatória' da igreja
O argumento principal é a "agressiva política arrecadatória" da Universal, que teria se tornado entidade religiosa com fins lucrativos - e o suposto enriquecimento ilícito de seus dirigentes por meio do desvio de recursos doados pelos fiéis. O procurador anexou cópia da acusação criminal que fez contra Macedo - a quem atribui o papel de "organizador das atividades criminosas" e "mentor da política criminosa da Universal".
No período de quatro anos (de 2003 a 2006), as doações declaradas pela Iurd à Receita atingiram R$ 5 bilhões. "No entanto, pelo que consta nos autos, embora goze de imunidade tributária, nem toda receita da Iurd é devidamente declarada ao Fisco", assinala a procuradoria. "A Iurd parece aplicar junto à Fazenda Pública uma política que, nos moldes da que prega aos seus fiéis, também pode ser caracterizada como "dizimista": declara à Receita apenas parte do que efetivamente arrecada."
O procurador denunciou Macedo por quadrilha e falsidade ideológica, além de evasão e lavagem na forma de organização criminosa, de acordo com a Convenção de Palermo, ratificada pelo Brasil em 2004. São acusados outros integrantes da cúpula da igreja - a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa, o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva e o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição. A denúncia foi distribuída para a 2.ª Vara Criminal Federal.
O estelionato, segundo o MPF, ficou caracterizado quando Macedo e seus aliados "obtiveram de pessoas desesperadas, psicologicamente debilitadas ou movidas pela fé e/ou ambição, vantagens econômicas indevidas consistentes nas contribuições de centenas de milhares de fiéis, mediante artifício caracterizado pelo oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja".
O procurador sustenta que o grupo violou o artigo 22 da Lei 7492/86 (Colarinho Branco) "ao manter depósitos em diversas contas correntes em instituições financeiras no exterior sem declará-los às autoridades brasileiras". O MPF aponta a Diskline Câmbio e Turismo Ltda. como executora das remessas. Segundo a procuradoria, três sócios da Diskline - Luiz Augusto Cunha Ribeiro, Cristiana Marini Rodrigues da Cunha Brito e Marcelo Birmarcker - "descreveram em detalhes as operações realizadas pela Iurd".
Segundo o MPF, entre 1991 e 1992, a IURD criou duas offshores no exterior, a Investholding, nas Ilhas Cayman, e a Cableinvest, em Jersey, notórios paraísos fiscais. Os denunciados teriam dissimulado a origem e a propriedade de valores "provenientes do delito de estelionato praticado por organização criminosa, por meio da remessa de valores ao exterior". A denúncia diz que "seguindo orientações da direção da Iurd, liderada por Macedo e João Batista, seu presidente no Brasil, os pregadores valem-se da fé, do desespero ou da ambição dos fiéis para lhes venderem a ideia de que Deus e Jesus Cristo apenas olham pelos que contribuem financeiramente com a Igreja e que a contrapartida de prosperidade espiritual ou econômica que buscam depende exclusivamente da quantidade de bens que entregam à Iurd". INFELIZMENTE ESSES DESVANGELISADORES ESTAM CADA DIA PIOR.
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