O Fundo Monetário Internacional (FMI) já admite a “desintegração da zona euro”.
No relatório da primavera do World Economic Outlook, hoje publicado, documento que reflete a posição oficial do Fundo, foram incluídos vários riscos extremos.
“O incumprimento desordeiro e a saída de um membro da zona euro” é um dos cenários em cima da mesa. As potenciais consequências de um evento deste tipo “são imprevisíveis”, alerta o FMI.
A Grécia tem sido referida como o país que está mais à beira deste ‘precipício’. Mas deixa recados às economias que se seguem. Portugal, por exemplo.
A instituição, que até agora tem sido muito cautelosa neste tipo de avisos, vai mais longe.
“Se um evento deste tipo ocorrer, é possível que outras economias percecionadas como tendo características de risco semelhantes fiquem sob pressão severa também, com um pânico total nos mercados financeiros e a fuga de depositantes de vários sistemas bancários”.
Assim, continua, “nestas circunstâncias uma desintegração da área do euro não poderá ser posta de parte”. “Os contágios financeiros e reais a outras regiões, especialmente aos países emergentes da Europa, serão provavelmente muito grandes”.
E conclui: “Isto poderá causar grandes choques políticos que poderão agravar o stress económico até níveis bem acima daqueles que se seguiram ao colapso do Lehman [Brothers, o banco norte-americano que faliu em 2008].
Uma situação desta gravidade, explica o Fundo no editorial da publicação, “sugere que as economias global e da zona euro poderão cair, respetivamente, 2% e 3,5% num horizonte de dois anos face às projeções” agora divulgadas.
Ou seja, o FMI prevê atualmente uma recessão de 0,3% em 2012 na zona euro, seguida de uma retoma anémica de 0,9% em 2013 (crescimento médio de 0,6% em dois anos). Com uma crise daquelas na zona euro, a variação média da economia da moeda única seria de -2,9%.
O outro risco, não negligenciável, é o petróleo. A “incerteza geopolítica” relacionada com a situação do Irão “poderá desencadear um aumento agudo nos preços do petróleo”. Se este agravamento for na ordem dos 50%, isso roubará cerca de 1,25% ao crescimento global, avisa a instituição.
No relatório da primavera do World Economic Outlook, hoje publicado, documento que reflete a posição oficial do Fundo, foram incluídos vários riscos extremos.
“O incumprimento desordeiro e a saída de um membro da zona euro” é um dos cenários em cima da mesa. As potenciais consequências de um evento deste tipo “são imprevisíveis”, alerta o FMI.
A Grécia tem sido referida como o país que está mais à beira deste ‘precipício’. Mas deixa recados às economias que se seguem. Portugal, por exemplo.
A instituição, que até agora tem sido muito cautelosa neste tipo de avisos, vai mais longe.
“Se um evento deste tipo ocorrer, é possível que outras economias percecionadas como tendo características de risco semelhantes fiquem sob pressão severa também, com um pânico total nos mercados financeiros e a fuga de depositantes de vários sistemas bancários”.
Assim, continua, “nestas circunstâncias uma desintegração da área do euro não poderá ser posta de parte”. “Os contágios financeiros e reais a outras regiões, especialmente aos países emergentes da Europa, serão provavelmente muito grandes”.
E conclui: “Isto poderá causar grandes choques políticos que poderão agravar o stress económico até níveis bem acima daqueles que se seguiram ao colapso do Lehman [Brothers, o banco norte-americano que faliu em 2008].
Uma situação desta gravidade, explica o Fundo no editorial da publicação, “sugere que as economias global e da zona euro poderão cair, respetivamente, 2% e 3,5% num horizonte de dois anos face às projeções” agora divulgadas.
Ou seja, o FMI prevê atualmente uma recessão de 0,3% em 2012 na zona euro, seguida de uma retoma anémica de 0,9% em 2013 (crescimento médio de 0,6% em dois anos). Com uma crise daquelas na zona euro, a variação média da economia da moeda única seria de -2,9%.
O outro risco, não negligenciável, é o petróleo. A “incerteza geopolítica” relacionada com a situação do Irão “poderá desencadear um aumento agudo nos preços do petróleo”. Se este agravamento for na ordem dos 50%, isso roubará cerca de 1,25% ao crescimento global, avisa a instituição.
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