Primeiro-ministro explica que reviu metas do défice para evitar consequências mais dramáticas da crise e da austeridade
18/04/12
O primeiro-ministro italiano explicou esta quarta-feira porque reviu as metas de consolidação orçamental para este ano e para 2013, atrasando num ano a meta de reequilibrar as finanças públicas. Mario Monti disse que o país tenta evitar as consequências dramáticas da austeridade que se verificaram, por exemplo, na Grécia, lembrando os casos de suicídio naquele país.
«Na Grécia houve 1.725 suicídios. Estas são consequências realmente dramáticas da crise e é isto que estamos a tentar evitar em Itália», afirmou.
A Itália reviu esta quarta-feira as previsões de crescimento económico, apontando para uma recessão mais profunda, e reviu também as metas de redução do défice orçamental.
O governo presidido por Mario Monti antecipa um agravamento do défice previsto para 2012 em uma décima, para 1,7% do PIB. Em 2013, o défice público deverá recuar para 0,5% do PIB, quatro décimas acima da anterior estimativa, e os 0,1% inicialmente previstos para esse ano só deverão a ser atingidos em 2014.
Já o ministro adjunto das finanças de Itália, Vittorio Umberto Grilli, afirmou que a dívida italiana está influenciada pelas ajudas prestadas à Grécia, Irlanda e Portugal, no âmbito dos resgates financeiros internacionais.
VEJA O VIDEO >> http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia-mundial/monti-italia-crise-austeridade-defice-suicidios/1341927-5206.html#
18/04/12
O primeiro-ministro italiano explicou esta quarta-feira porque reviu as metas de consolidação orçamental para este ano e para 2013, atrasando num ano a meta de reequilibrar as finanças públicas. Mario Monti disse que o país tenta evitar as consequências dramáticas da austeridade que se verificaram, por exemplo, na Grécia, lembrando os casos de suicídio naquele país.
«Na Grécia houve 1.725 suicídios. Estas são consequências realmente dramáticas da crise e é isto que estamos a tentar evitar em Itália», afirmou.
A Itália reviu esta quarta-feira as previsões de crescimento económico, apontando para uma recessão mais profunda, e reviu também as metas de redução do défice orçamental.
O governo presidido por Mario Monti antecipa um agravamento do défice previsto para 2012 em uma décima, para 1,7% do PIB. Em 2013, o défice público deverá recuar para 0,5% do PIB, quatro décimas acima da anterior estimativa, e os 0,1% inicialmente previstos para esse ano só deverão a ser atingidos em 2014.
Já o ministro adjunto das finanças de Itália, Vittorio Umberto Grilli, afirmou que a dívida italiana está influenciada pelas ajudas prestadas à Grécia, Irlanda e Portugal, no âmbito dos resgates financeiros internacionais.
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