100 anos da Assembléia de Deus no Brasil
Biblicamente não creio nem estou convencido que o culto cristão genuíno seja pentecostal. Se os 100 anos da Igreja Assembléia de Deus (AD) devem ser parabenizados, certamente tal denominação deverá ser parabenizada por seus feitos sociais polinizadores e ações sociais em geral, mas a bandeira do pentecostalismo em seu cerne é uma coletânea de erros doutrinários. A começar pela ênfase em supostos dons espiritual fundamentados em experiências. Sem falar do legalismo de uso e costumes. Tais coisas estranhas não honram o equilíbrio da sã doutrina.
Apesar de algumas mudanças positivas hoje, como por exemplo, uma maior preocupação da linha editorial de sua casa publicadora, as Assembléias de Deus, na prática, ainda são inventoras ativas de novas tradições humanas, em nome de uma “espiritualidade” e “unção”, e todo movimento contrário é taxado de frio e não-espiritual.
Muitas dessas igrejas não sobrevivem sem aquecer a lareira das pregações e cânticos triunfalistas. Nos cultos, há muito holofote para cantores, teatros, corais, testemunhos pessoais, profecias particulares e honras floridas às personalidades e autoridades presentes. Ou seja, princípio regulador de culto é algo desprezado e desconhecido.
A produção musical é pobre de doutrina apostólica e demasiadamente antropocêntrica. E muitos chamam tais movimentos de avivamentos e bênçãos. Pastores “intocáveis e ungidos” determinam o que é verdade e se blindam num tipo de imunidade em nome de Deus.
É certo que muitos irmãos dentro da AD estão inconformados com certos moveres anti-bíblicos, e estes merecem honra pelo esforço e batalha. Tais irmãos, que ao serem zelosos em erguer a bandeira da herança reformada, são perseguidos e classificados de hereges pelas lideranças da denominação, continuam inconformistas e realmente estão plantando uma semente de um novo mover de Deus genuíno.
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