terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A DIFERENÇA DO QUE SERVE A DEUS E O QUE NÃO SERVE

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos - Qual o limite de segurança?

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Ou que união, do crente com o incrédulo?” 2 Co 6.14-15

Esse texto refere-se à metáfora de bois e cavalos que têm de andar uma grande distância juntos, expostos as mesmas regras, carregando o mesmo fardo, porque estão PRESOS na mesma canga. A idéia é que esses dois animais, por serem diferentes em muitos aspectos, estão compartilhando PESOS e PRESSÕES desiguais.

Hoje em dia Satanás está tentando milhares de crente para juntar com incrédulos. Jugo desigual com os incrédulos, para Calvino, era nada menos que “manter comunhão com as obras infrutíferas das trevas e estender-lhes a destra de companhia”.
Hoje em dia o namoro cristão com não crente esta sendo um grande problema, não deve existir namoro de cristão com ímpio.
O casamento misto não deve existir e o namoro cristão visa o relacionamento conjugal, logo, o namoro misto é pecado!

Jamais deve existir comunhão entre luz e trevas, qualquer sociedade, pacto ou união entre crente e não crente é pecado diante de Deus!
Abraão quando procurou uma esposa para Isaque, teve o cuidado de fazer entre os seus parentes Gn 24.1-4
Isaque seguiu o exemplo do seu pai, e procurou uma esposa para seu filho Jacó entre os seus parentes Gn 28.1-4
Na lei, Deus deixou claro que Israel deveria procurar mulheres dentre os seus irmãos Ex 34. 12-17
Quando Sansão procurou esposa dentre os filisteus, foi a causa da sua destruição Jz 16.4-6
Quando Salomão casou-se com muitas mulheres também se desviou da verdade I Rs 11.1-8
Do mesmo modo o namoro e casamento misto causam destruição para o crente!
Não se trata de costume, mais de ensino e princípio bíblico!
Paulo ratifica este ensino em II Co 6. 14-16, Jamais um namoro entre crente e ímpio será de Deus e sim CONTRA DEUS.
Definitivamente, o relacionamento misto deve ser descartado pelo crente!
O que faz nosso jugo desigual com os incrédulos são os princípios cristãos, reformulados por Deus em nosso interior, que regem as nossas vidas. Somos direccionados por conceitos e orientações que nos protegem e nos levam a uma vida segura em todos os aspectos (emocional, físico e, sobretudo, espiritual). Os descrentes, em geral, são direccionados por princípios muito diferentes dos nossos, em todas essas áreas, e crêem que eles estão no rumo certo.

Somos influenciados na mesma proporção em que pensamos estar influenciando.

Alguns de nossos amigos descrentes são moralmente intocáveis, possuem conduta exemplar, são boas pessoas, “agem como cristãos”, aparentemente confiáveis. Por possuírem essas características, eles podem nos influenciar mais do que os tipicamente “mundanos”. Pois, o tempo inteiro, tentam nos convencer de que homossexualismo é uma escolha legítima de vida, que talvez não saibamos a verdade sobre Deus, que Jesus Cristo foi apenas um grande mestre, que Deus é tão bom que todos ganharão a vida eterna, inclusive os macumbeiros e que não precisamos perder nosso tempo compartilhando nossa fé com outros.

Parando para avaliar o quanto fomos influenciados no ÚLTIMO ano:

A – Que gírias novas você começou a usar?
B – Que roupas novas você comprou por ver seus amigos usando iguais?
C – Quantos lugares você quis ir porque a “galera” estaria lá?
D – Quantas festas você quis participar porque todo mundo estava sendo convidado ou planejando ir junto?
E – Quantas vezes você desejou que seus pais tivessem um carro diferente, ou um emprego diferente ou uma casa diferente?
F – Quantas vezes você sentiu vergonha por dizer que não teria como pagar por algo que seus amigos queriam fazer juntos?

Parando para avaliar o quanto você influenciou seus amigos no ÚLTIMO ano:

A – Quantos amigos começaram a ler a Bíblia por perceberem a importância que ela tem na sua vida?
B – Quantos amigos começaram a falar com Deus (orar) por ver o quanto isso faz diferença na sua vida?
C – Quantos amigos vieram te procurar em momentos difíceis por saber que você é cristão e que sempre tem uma palavra de incentivo e encorajamento?
D – Quantas vezes seus amigos pediram que você orasse por eles?
E – Quantos amigos perguntaram como poderiam ter um relacionamento pessoal com Deus, assim como você tem?

Depois de avaliar esses pontos, o que vocês podem dizer sobre o nível de influência presente nas amizades de vocês? Quem está influenciando mais quem afinal?

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que antes não éreis povo, mas, agora,sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.” 2 Pe 2.9-10

Quando esquecemos quem somos e quem já fomos, tornamo-nos facilmente influenciados. Nós somos NAÇÃO SANTA, RAÇA ELEITA, POVO DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE DEUS, com um chamado específico de PROCLAMAR AS VIRTUDES DAQUELE QUE NOS CHAMOU. E ainda assim, queremos nos igualar aos que não conhecem a Deus, que são guiados pelo príncipe desse século, pelas leis que regem o complexo compulsivo do mundo.

O Pior de tudo é o namoro com não crente, que podem trazer sofrimentos, lém dos sofrimentos que este tipo de união traz para o cristão, devemos considerar o seguinte:

1º) Toda mistura de crente com ímpio trará prejuízo para o crente porque o ímpio é mais astuto;
2º) A união será atitude de desobediência e, portanto, trará consequências e não terá a bênção de Deus;
3º) A igreja não aprovará pelo facto do namoro de crente com ímpio ser contrário a Palavra de Deus, ou seja, o namoro não terá a bênção da igreja;
4º) O nosso corpo é templo do Espírito Santo e não podemos ser uma só carne com um ímpio, considerando que o namoro visa o casamento;
5º) Não adianta querer dizer que está namorando ímpio para torna-lo crente, isto não é um motivo correcto para um início de relacionamento, basta observarmos a estatística de pessoas que fizeram isto e veremos que na grande maioria dos casos o que ocorre é sofrimento no futuro e muitas vezes é o namorado crente quem desvia.

Amados; os valores são diferentes, os alvos são diferentes, os desejos são diferentes, os sentimentos são diferentes; como pode um rapaz cristão querer se relacionar com uma moça do mundo? Como pode uma moça cristã apaixonar-se por um rapaz mundano? Será que os seus olhos somente enxergam as coisas superficiais; como um rosto bonito, um corpo escultural, etc... Pense bem nisso!

Devemos observar se o namoro está conforme os padrões da Bíblia. Aprendemos o primeiro princípio para saber se um namoro é ou não de Deus, ou seja, um crente jamais deverá namorar um ímpio. O comportamento ditado pela sociedade actual contraria a Palavra de Deus em muitos pontos. No entanto, essa postura é normalmente aceita. Para algumas pessoas, esse tipo de actitude é consequência da falta de orientação bíblica. Até os jovens que se dizem crentes começam a namorar sem pensar nos princípios cristãos que devem orientar seu comportamento. Sem saber para onde estão indo, caem facilmente nas ciladas do Diabo cometendo imoralidade e indo por caminhos que levam à perdição. Muitos fecham os olhos e escolhem mal seus companheiros. E, com o passar do tempo, as consequências são desastrosas. Mas o que os jovens tem falado aos pastores é o seguinte: Pastor eu creio que Deus vai restaurar a vida do meu namorado(a), eu tenho fé para isso, você acha que se ele se apaixonar por mim eu não arrasto ele(a) aqui para igreja? É obvio que uma pessoa irá frequentar uma igreja evangélica em função de um namoro com você, o facto é que na maioria das vezes a pessoa não estará na igreja em motivo de adoração a Deus, mas sim para manter as aparências em função de um namoro, e isso poderá trazer serias consequências no futuro do seu ministério.Uma certa vez uma jovem começou a namorar um rapaz do mundo e se apaixonou perdidamente por ele, todos tentaram tirar aquele rapaz da cabeça dela, mas o sentimento que tomou posse dela de forma que a cegou completamente. Ela já não dava mais ouvidos aos pais nem ao próprio pastor e continuou o namoro com a fé de que ele iria se converter, e de facto o moço ouvindo os conselhos dela e foi para igreja e aceitou Jesus. Passado o tempo ele parecia estar firme na igreja e ela decidiu se casar com o rapaz, e após o casamento dias depois a lua de mel ela o chamou para ir na igreja e ele disse: Eu nunca mais pisarei em uma igreja, eu ia até a igreja e dava até glórias a Deus para segurar você até o casamento, é que eu te amava e não queria te perder, aquela jovem viveu longos anos de angustia na alma porque deixou de viver pela razão para viver somente pela emoção, sendo assim, o jovem do qual ela se casou nunca mais pisou na igreja e tiveram um casamento infeliz.

Em nossas igrejas, vemos muitas coisas, ficamos sabendo de problemas que nos dão medo. Há jovens que acreditam ser possível namorar uma pessoa não-crente e depois levá-la para o Evangelho. Pergunto: "Será que vale a pena seguir por esse caminho?" Certamente vários jovens passaram por situações como essa. Isso não me deixa admirado. Em nossas igrejas, rapazes e as moças, muitas vezes, têm actitudes que não agradam aos homens e muito menos a Deus. A inversão de valores hoje é muito grande e tende a piorar cada dia mais. A mídia em geral influencia muito. Ela passa a imagem de que tudo é normal. Os princípios cristãos que nossos pais ensinaram parecem não ter importância. Tudo é festa. Na igreja, tanto o rapaz quanto a moça devem observar os valores morais e cristãos. O correcto é que seja escolhido do jardim de Deus uma jovem ou um jovem que teme ao Senhor, que seja interessado nas coisas divinas. Assim haverá mais possibilidade de o jovem vir a ter um namoro abençoado e um casamento sólido, alicerçado. Uma jovem temente a Deus será uma óptima esposa, companheira fiel, amiga nas horas mais difíceis, alguém que cuidará de seu esposo e também será uma óptima companheira de oração. Uma esposa assim vai orar em prol do crescimento de seu marido. Afinal, ela sabe que se ele crescer tanto na vida material quanto na vida espiritual, ela também crescerá. A Bíblia diz que a mulher sábia edifica sua casa. A mulher que teme a Deus é sábia. Por sua vez, um jovem temente ao Senhor em primeiro lugar vai amar sua mulher como Cristo amou a Igreja, pois assim a Bíblia ensina. O marido cuidará do lar, protegerá sua amada, será companheiro e amigo. Então, depois de tudo que já falei, acredito que o ideal para a vida do jovem é começar um relacionamento com alguém que anda nos caminhos do Senhor. E o lugar mais fácil para se encontrar uma pessoa com esse perfil, com certeza, é na Casa de Deus. Falo isso por experiência própria.

Obs: (Eu creio que um verdadeiro crente nunca casará com um incrédulo, caso isso aconteça é porque esta pessoa não é crente, e sim um incrédulo como o parceiro).

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