segunda-feira, 12 de março de 2012

PASTORES E CANTORES RICOS, NÃO ADMITEM QUE JESUS ERA POBRE.

 
 
RIQUEZA FINANCEIRA É O MESMO QUE BÊNÇÃO DIVINA? 
Um dos principais argumentos dos teólogos da prosperidade é sobre o status econômico do Senhor. Segundo eles, Jesus era rico pois a riqueza é a marca da bênção divina, já a pobreza seria marca da maldição na vida de uma pessoa. Assim, o raciocínio é que Jesus não poderia ser pobre.

Vou abordar este tema em mais de um post, devido à amplitude do mesmo.

Primeiramente, tal raciocínio é falacioso já em sua concepção. A pobreza não é causada pela maldição, nem a riqueza é sinônimo de bênção. Uma pessoa pode ser rica, financeiramente falando, e isso não se constituir em bênção divina. Por outro lado, uma pessoa pode ser pobre, e isso não se constituir em maldição. Afirmar que 100% das vezes há correspondência entre o status financeiro e o status espiritual é, no mínimo, desconhecer a Bíblia:

O Jovem Rico (Mc 10.17-22): Não há nenhum tipo de ligação entre a riqueza do jovem e a bênção divina. Mais além, as riquezas que o mesmo possuía acabaram tomando o seu coração de tal maneira que terminaram impedindo-o de entrar no Reino de Deus (vv. 23-25). Se a riqueza deste jovem era sinônimo da bênção divina, algo está muito errado, porque Deus deu-lhe uma bênção nesta Terra que o privou da maior bênção que alguém pode ter. Ressalto aqui o que disse o Mestre com relação ao episódio: "Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" e "Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus."

O Rico e o Lázaro (Lc 16.19-26): Novamente, não há ligação entre riqueza e bênção. Veja o que diz Abraão ao rico: "Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado" (v. 25). Novamente, a riqueza agiu de tal modo na vida daquele homem rico, que vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente, que acabou impedindo-o de entrar no Reino de Deus. (Ver também: Sl 39.6; 49.6,7; 52.7; 62.10; Ez 28.4,5 [arreda!]). Lázaro é o verdadeiramente abençoado!

Para constar, devemos lembrar o que disse o Senhor: "E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera" (Mt 13.22). Há muitos crentes e muitos pregadores nos quais a Palavra foi sufocada, ficando infrutífera. Não dão mais o bom fruto da piedade cristã, mas se tornaram ímpios pela sua maneira de agir, pela sedução das riquezas. Se tornaram árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas (Jd 1.12).

Poderíamos ficar aqui listando muitos outros exemplos comprobatórios...

A totalidade do ensino dos "apóstolos, bispos, pastores e pregadores do Faz-me Rir" (fonte da Unção do Ri$o nestes sujeitos...) está baseada nos textos do Antigo Testamento. Tal fato, por si só, já é preocupante, tendo-se em vista que há sempre uma enorme tendência em nos apropriarmos indevidamente das promessas feitas a Israel, substituindo Israel pela Igreja Gentílica.

Isto posto, é facílimo constatar que as riquezas que Israel possuía eram, de forma geral: (1) resultado da saída do Egito, por ocasião do Êxodo (Êx 12.30); (2) resultado dos despojos de guerra (Js 22.8); (3) resultado da obediência dos mandamentos de Deus na terra que mana leite e mel (Dt 8). Todas estas fontes de riqueza são consideradas como "bençãos de Deus".

Porém, com exceção da última, as duas primeiras referem-se ao contexto histórico: Israel saiu do Egito fisicamente (Deus restituiu seu povo, fazendo-os levar consigo aquilo que fora produzido com anos a fio de escravidão). Na conquista do território, Israel adquiriu muito despojo das nações vencidas em campo de batalha (e perdeu muitos homens também). Pergunta-se: os crentes saíram do Egito, fisicamente? Só se foi após a excursão promovida, a preço$ módico$, pelos apó$tolo$... Lutaram fisicamente em várias guerras para conquistar seu espaço na terra? Então, como querem ter direito a estas riquezas?

Quanto a última (Dt 8), a riqueza seria o resultado óbvio da terra dada por Deus a Israel (vv.7-9): lugar de fartura em víveres e em bens minerais (cobre e ferro). Seguindo o texto, a fartura que havia neste lugar poderia corromper o coração do povo de Deus (vv.11-17 = exatamente como no Novo Testamento, nos episódios citados acima. A Bíblia é tremenda!), levando-os a se afastarem do Senhor.

Observe o que Deus diz, no versículo 18: "Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia". A riqueza seria adquirida (alcançada, conquistada); para isso, Deus daria a força necessária. Obviamente, seria necessário trabalhar; a terra que mana leite e mel não era a terra da indolência. Veja: trabalho na terra (e não "$emente$ de fé" de campanhas para enriquecer os sacerdotes), com a força dada por Deus (inteligência, sabedoria, saúde física e emocional), aliado às riquezas naturais da terra, seriam a fonte de riquezas.

Trabalho sério com a bênção de Deus (inteligência, sabedoria, saúde física e emocional) são por si só riquezas. A nossa maior riqueza é Cristo! Assim, tendo o que comer e o que vestir, estejamos satisfeitos (I Tm 6.8). Por fé (e não por interesse escuso) devemos ser dizimistas e ofetantes na Obra de Deus, porque Deus ama quem com alegria oferta (II Co 9.7).

Pense nisso. Deus está te dando visão de águia! 

Desejo compartilhar com o prezado leitor uma mensagem com base na passagem bíblica do Evangelho Segundo João, capitulo 6, onde é relatado um dos grandes acontecimentos no Novo Testamento, até porque o ministério de Jesus foi rico, mas não somente em palavras. O Senhor não foi apenas uma pessoa eloquente, mas era também uma pessoa que falava e realmente executava. As palavras de Jesus tinham efeito, e não somente pelos sinais e milagres, mas também pelo seu exemplo e pela sua unção, que era tão forte ao ponto de, ao falar a mensagem, os corações se derreterem.Mariana e Felippe Valadão alegam que Jesus Cristo era rico, pastor contesta         
Para os pastores da Igreja Batista da Logoinha Jesus era filho de um carpinteiro rico
Em um programa apresentando por Alex Passos, da Rede Super, a cantora Mariana Valadão deu uma entrevista que gerou muita polêmica, ao lado de seu esposo, Felippe Valadão, eles afirmaram que Jesus não era pobre e que o burrinho usado por Ele era a “BMW da época”.
A declaração do casal incomodou diversos pastores que condenam a chamada Teologia da Prosperidade, entre eles o pastor e blogueiro Renato Vargens que escreveu um texto condenando as afirmações do casal.
“Segundo o pessoal da Lagoinha, além de possuir um carrão, Jesus nos dias de hoje teria uma banda de música, usaria a tecnologia bem como as mídias sociais e seria um carpinteiro cheio da grana”, escreveu.
Realmente no vídeo que foi postado com trechos desse programa o casal afirmou que Jesus teria um microblog e uma banda, pois ele não se incomodava em estar rodeado de pessoas.
Mariana respondia uma pergunta referente a sua participação nas redes sociais. Foi aí que ela mencionou que Jesus não era pobre e que essa pobreza atribuída ao menino que nasceu na manjedoura precisa ser desmistificada.
Para o pastor Vargens todas as pregações das igrejas estão tratando apenas de dinheiro, fato que ele lamenta. “Lamentavelmente todas as discussões teológicas, todas as campanhas evangelísticas, além de todas as manifestações musicais só tratam de uma coisa: Dinheiro!”
Ele citou os textos de Mateus 8: 18-22 e Filipenses 4:10-13 para condenar tais teologias afirmando que Jesus não pensava em dinheiro e nem possuía riquezas, ao contrário do que muitos pastores pregam em seus púlpitos.
Veja o vídeo editado pelo blog Mero Cristianismo que também critica as afirmações do casal Valadão.

Teologia da prosperidade
Ao menor sinal dela, fuja. Se perceber pregações dizendo que Jesus era rico, que o jumentinho que Jesus andou era a BMW da época, cuidado, pois a teologia da prosperidade está se enraizando. Cuidado com ensinos que focam riquezas e prosperidade financeira como marca da bênção de Deus. Cuidado com ensinos que dizem que pobreza é maldição. Os ensinos da teologia da prosperidade não cabem na vida do verdadeiro servo de Deus.

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