sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

SOU DIZIMISTA E ME CONSIDERO INÚTIL

Primeiro, quero começar falando sobre uma real conversão.
O termo “aceitar a Jesus” é um termos que transmite uma ideia errada sobre a conversão. Nós não aceitamos a Jesus, nós nos entregamos à Ele. Quando esta entrega acontece, ela é por completa, o que significa que nenhuma área de nossa vida fica fora do Seu controle e vontade. Assim sendo, nossa vida emocional, nossos planos e tudo o que se refere à vontade ficam sob o crivo e o ensino da Palavra de Deus.
Nossas finanças estão também sob estes mesmos princípios. Se tudo o que temos pertence à Deus e estão debaixo de Suas ordenanças, nossas finanças também pertencem à Ele. Qualquer tipo de pensamento contrário à este deriva de uma mentalidade de aceitação e não de entrega. Aceitar significa que você pode concordar com algumas coisas e descordar de outras, entregar significa abrir mão de uma vez por todas.
Existe um princípio Bíblico chamado de Mordomia, que é basicamente:
1.1– A idéia de mordomia pressupõe a administração de recursos que recebemos das mão do senhor – Mt. 25. 14;
1.2– Quando a palavra é usada em seu sentido corriqueiro, refere-se à administração dos dons de Deus, especialmente à pregação do Evangelho – 1 Co. 09. 17;
1.3– No contexto bíblico e cristão. Mordomia refere-se à consciência que o crente deve ter de que tudo que possui vem de Deus
1.4- Portanto, somos mordomos e não donos – Lc 19. 13;
1.5- Na qualidade de mordomos requer-se que sejamos fiéis, visto que deveremos prestar contas na proporcionalidade do que tivermos recebido – 1 Co. 04. 02;
1.6– Concluímos, então, que a nossa vida e os seus valores devem ser vividos e administrados da perspectiva de Deus.
Este principio nos ensina que somos apenas Mordomos (do grego oikonomia que significa administração) dos bens que Deus nos dá neste mundo. Tudo o que temos pertence ao Senhor, e Ele nos pede para cuidarmos bem de tudo.
Tire um tempo para estudar mais aprofundadamente sobre Mordomia Cristã para entender bem este princípio.

Sendo assim, em relação aos Dízimos e ofertas, somente temos uma posição. Entregar para Deus o que é d'Ele. Ao Senhor não pertence somente dez por cento do que temos, tudo é d'Ele e todas as coisas devem ser usadas para glorificarem Seu nome.
Seu dinheiro deve ser administrado de forma correta. Sem exageros e sem extravagancias desnecessárias.
Dar à Deus somente dez por cento do que temos não faz justiça à Quem Ele É. Muitas vezes, pessoas que questionam o se devem ou não dar dízimos escondem em seus corações uma certa ganância, querendo reter para si tudo o que podem para gastarem consigo mesmas. No livro de Atos, no “tempo da Graça” vemos o relato de uma casal que morreu por fazer esta mesma coisa.
Muitas pessoas em nossas igrejas está morrendo em diversas áreas de suas vidas por reterem o que pertence à Deus.
Outro número impressionante de “crentes' entregam seus dízimos nas igrejas e acham que com isto estão fazendo sua parte com Deus, esmolando seus dez por cento. Queridos, se tudo o que entregamos para Deus são apenas os dez por cento e algumas pequenas ofertas esmolares, isto mostra que nossos corações ainda não estão entregues completamente à Cristo, e que desconhecemos totalmente nossa posição de Mordomos (administradores) do que Deus nos dá.
Entenda bem, não estou falando aqui para você pegar todo seu salário e dar na igreja. Estou falando que devemos administrar corretamente o que Deus nos permite ter, e participar a obra de Deus como parte primordial de nossas finanças, junto com nossas contas mensais, compras de mantimento e coisas pessoais.
Contribuir na obra de Deus deve ser feito de forma espontânea, e esta espontaneidade se manifesta no “valor” que Deus tem para nós, não falo de valor financeiro, porque não se compra Deus, mas no valor que Ele tem em nossos corações. Quando pensamos em agradar uma pessoa que amamos, não medimos esforços e finanças para agradá-la. Então, se amamos verdadeiramente à Deus, Ele receberá muita de nossa atenção e tempo, e Sua obra (igreja, missões...) irá receber uma atenção especial de nossas finanças.
Outra coisa importante. Paulo certa vez disse:
2Co 9:7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Primeiro, a contribuição vem do Seu coração, não de imposições. Se Seu coração está aberto para as necessidades e para a Obra de Deus (igreja, missões...) seu coração automaticamente terá disposição de ajudar. Você será ouvido por Deus e abençoado, não por uma oferta manipulada por alguém de cem, duzentos ou mil reais. Você será abençoado por Deus pela sua disposição pessoal de ajudar e ofertar.
Segundo, sua contribuição não vem por tristeza ou algum tipo de constrangimento, como, se você não der será visto como alguém que não se importa ou que não quer participar. Ou por alguma pessoa que te obrigue a dar para que outras pessoas te vejam dando a oferta. A Oferta não pode ser por um coração constrangido (manipulado).
Terceiro, Deus ama quem dá com alegria. A oferta vem de um coração que se alegra em ajudar.
Sua oferta deve ser baseada nestes três princípios.
Em relação ao dízimo, que usa-se o texto do profeta Malaquias, entendemos:
O livro do profeta Malaquias fala de Deus protestando contra os sacerdotes, porque eles estavam oferecendo para Deus o que não prestava (Mal 1: 7 e 8) e o que era estragado. Por fim, Deus diz que o povo estava retendo os dízimos.
Se seu dízimo não é dado com o coração alegre, ele está estragado, e certamente Deus não se agrada. Mas além do seu dízimo, o que você oferece à Deus de mais importante que é seu coração, deve estar com Ele junto com sua contribuição.
Se você pensa que dar seu dízimo é fazer sua parte, você não tem sido um bom Mordomo (administrador).
Se sua igreja pede que você dê o dízimo, entregue, mas além de seu dízimo, entregue verdadeiramente sua vida, e dê além dos dez por cento. Permita que tudo o que você tem pertença ao Senhor e tenha um coração aberto a ajudar além do que é pedido. Lucas 17:10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer.
Se sua igreja não pede dízimos, contribua de forma generosa. A generosidade, tanto para igrejas que pedem dízimos ou não devem sempre estar presente na vida dos crentes e seus ministros e ministérios.
A questão final, não é dar ou não dízimo, mas sim sermos bons Mordomos (administradores) dos bens que Deus nos permite ter e ofertar generosamente e com alegria, por Deus ama quem dá com Alegria...

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