Fotógrafo capta reação das pessoas ao testemunharem sofrimento dos animais em matadouro
05 de dezembro de 2012 às 6:00
Por Michelle Kretzer (PETA)
Tradução por Noelia Gigli (da Redação – EUA)
Tradução por Noelia Gigli (da Redação – EUA)
Uma vez, Paul McCartney disse a famosa frase: “Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos.” Bom, um grupo de defensores dos animais encontrou uma maneira de trazer o matadouro para a calçada. Aos sábados pela noite, as voluntárias Jennifer Mennuti e Boyd Weidman, do PETA, transmitirão “Fazenda de corte em 60 segundos”, para os pedestres na rua Lincoln Road, em Miami, nos EUA.
Para muitas pessoas, é a primeira vez que olham para os rostos dos animais que eles chamam de “bife”, “presunto” ou “pepita”. Estão diante da prova irrefutável de que sua “entrada” era, na realidade, uma vaca que tossiu e engasgou quando o sangue derramando de sua garganta cortada correu pelo seu rosto e cobriu o andar de baixo; um porco que gritava e chorava quando queimado até a morte em água quente; uma galinha, cujos desesperados gritos foram ouvidos enquanto suas pernas eram quebradas e era batida em grilhões e olhava passando os olhos pela longa fila de seus companheiros onde sua vida seria terminada por uma pá. Um fotógrafo captou algumas das reações das pessoas, e parece que Paul estava certo.
O defensor do PETA, Andrew Kirschner, que apresenta um programa de rádio sobre direitos animais, publicou as fotos em seu blog, Kirschner’s Corner, acompanhadas pelas experiências de trabalhadores nos matadouros, extraídas do livro de Gail A. Eisnitz, Slaughterhouse: The Shocking Story of Greed, Neglect, and Inhumane Treatment Inside the U.S. Meat Industry (Matadouro: A chocante história da ganância, negligência e tratamento desumano na Indústria de Carnes dos EUA).
A seguir algumas descrições chocantes:
“Eu poderia contar histórias de terror sobre as cabeças de gado presas sob os portões de proteção e a única maneira de tirá-las é cortando-as, ainda estão vivos”.
“Uma vez eu levei a minha faca – afiada o suficiente – e cortei a ponta do nariz de um porco, como um pedaço de mortadela. O porco foi à loucura por alguns segundos. Em seguida, ele apenas ficou lá olhando, como um estúpido. Daí, eu peguei um punhado de sal e salmoura e triturei em seu nariz. Aí sim, o porco realmente enlouqueceu, esfregando o nariz em todo o lugar. Eu ainda tinha um monte de sal na minha mão – estava usando uma luva de borracha – e eu enfiei o sal no rabo do porco. O pobre do porco não sabia se **** ou ficaria cego”.
“Eu vi animais vivos acorrentados, hasteados, presos, e sem pele. Demais para contar, muitos para lembrar. É apenas um processo que nunca para. Eu vi porcos, que deveriam estar deitados, no transportador, sangrando, se levantar depois de terem sido presos. Eu vi porcos na banheira escaldante tentando nadar”.
“Estes porcos chegam até o tanque de água escaldada, encostam na água e começam a gritar e a chutar. Às vezes, eles se agitam tanto que chutam a água para fora do tanque … Mais cedo ou mais tarde eles se afogam. Há um braço rotativo que os empurra, impedindo que saiam. Eu não sei se eles queimam até a morte ou se morrem afogados, mas demoram alguns minutos para tudo terminar”.
“Os porcos se estressam muito facilmente. Se você os estressa muito, eles têm ataques cardíacos. Se você receber um porco em uma rampa que teve o **** cutucou fora dele e tem um ataque cardíaco ou se recusa a se mover, você pega um gancho de carne e o liga em seu rabo [ânus]. Os porcos vivos são arrastados vivos, um monte de vezes, enquanto o gancho rasga a carne do rabo. Eu vi presuntos – coxas – completamente rasgados. Eu também vi intestinos sair. Se o porco cai perto da frente da rampa, você enfia o gancho de carne em sua bochecha e o arrasta para a frente.
“Às vezes eu agarro o porco pela orelha e enfio através do olho. Eu não apenas estou tirando o seu olho fora, vou enfiar toda faca até o punhal, até o cérebro, e mexer a faca”.
“Os porcos no matadouro já vieram até mim pedindo carinho como se fossem filhotes. Dois minutos mais tarde eu tive de matá-los – bater neles até a morte com um cano”.
“Você não apenas o mata, você pega pesado, empurra com força, explode sua traqueia, faz com que se afogue no seu próprio sangue. Corta seu nariz. Um porco vivo estaria correndo em torno do poço. Estaria apenas olhando para mim e eu o degolaria, pegaria minha faca e furaria seus olhos. E este porco só iria gritar”.
“Eu já vi caras pegarem cabos de vassouras e enfiarem no trazeiro das vacas, ferrando-as com as vassouras”.
“Ele os chutará os porcos, os cutucará com o tridente, usará tudo que estiver aos seu alcance. Ele já quebrou três tridentes esse ano, usando-os contra os porcos. Ele não se importa se ele acerta seus olhos, cabeça ou bunda. Ele usa tanta força que quebra o cabo de madeira. Então ele os utiliza como bastão para acertá-los nas costas”.
“Eu já arrastei vacas até que seus ossos começassem a quebrar, enquanto elas ainda estavam vivas. Quando as estou trazendo até o canto e elas ficam presas na porta de entrada, puxo até que sua pele seja rasgada, até que o sangue escorra no concreto e ferro. Quebro suas pernas…. E a vaca chora com sua língua pendurada. Eles puxam os animais até que seus pescoços quebrem”.
As pessoas perguntam: por que você é vegano? Talvez seja hora de compartilharmos esse vídeo com eles:
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