O candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) disse que, se for eleito, gostaria de “uma igreja em cada quarteirão”. A afirmação foi feita durante a sabatina Folha/UOL realizada nesta quarta-feira (22). “Vou preservar todas as igrejas, regularizando a situação delas, e gostaria que em cada quarteirão houvesse uma igreja pregando o amor ao próximo”, disse.
Para Russomanno, a linha religiosa das pessoas evita mortes e crimes. “As pessoas não matam ou roubam porque a lei proíbe, mas porque têm uma linha religiosa. Existe igreja porque a população é temente a Deus, porque a população acredita”, declarou.
Russomanno também afirmou que o deputado federal e ex-prefeito Paulo Maluf (PP) não é seu padrinho político. “Ele [Maluf] não é meu padrinho [político], nunca foi e nunca será”, disse.
A firmação foi feita após a colunista da “Folha de S.Paulo” Barbara Gancia dizer que Russomanno “aprendeu com seu padrinho Maluf a não responder às perguntas”.
Segundo a jornalista, o candidato não respondeu objetivamente à questão sobre qual seria sua “primeira canetada” à frente da prefeitura caso fosse eleito.
Russomanno, porém, queria discorrer sobre seus planos para a saúde. “O senhor quer comandar o debate, mas nós é que faremos isso. Pedimos para que o senhor seja mais objetivo”, disse Maurício Stycer, repórter especial do UOL.
Em 1997, Russomanno deixou o PSDB e filiou-se ao PPB, que mais tarde virou PP. Ele foi candidato ao governo do Estado de São Paulo em 2010 e, no ano seguinte, saiu do PP após divergências com Maluf. Filiou-se, então, ao PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, para disputar a prefeitura.
Russomanno afirmou que não é um candidato populista. “Eu sou o candidato que tem feito propostas de pé no chão. Sem nada mirabolante”, afirmou.
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