Pastores protestantes incentivam orações para que haja mais abortos
Um grupo de pastores protestantes liberais ligados à Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla IPPF, a maior empresa multinacional de abortos do mundo) comoveu os cristãos da Califórnia, EUA, ao lançar uma “campanha de oração” a favor do aborto e da sua milionária indústria.
O grupo Humboldt County Clergy for Choice, um comitê da IPPF em Eureka, Califórnia, lançou a iniciativa chamada “40 dias de oração e contemplação”, que começou em 18 de março e termina em 27 de abril para promover o aborto. A iniciativa protestante pró-aborto tem como objetivo ser o inverso da campanha “40 dias pela vida”, que anualmente reúne milhões de americanos em oração pelas mães e pelos bebês em gestação.
Pastores protestantes pedem orações para que haja mais abortos |
O primeiro dia foi dedicado a “orar pelas mulheres para as quais uma gravidez não é uma boa notícia, para que saibam que elas têm a escolha de abortar”. No dia 36, a instrução é orar “pelas famílias que escolhem abortar, para que conheçam a bênção dessa escolha”. Em outros dias pedem orações para que as gestantes não deem atenção aos ativistas pró-vida, e orem pelos médicos aborteiros e para que os estudantes de medicina aprendam a realizar abortos.
No último dia pedem para que se faça uma oração de ação de graças e celebração porque “o aborto ainda é seguro e legal” nos EUA.
Com relação à iniciativa protestante pró-aborto, Shawn Carney, diretor e co-fundador da bem-sucedida campanha 40 Dias pela Vida, nos Estados Unidos, lamentou em declarações ao grupo ACI que esse grupo de protestantes use as pessoas “para orar para que mais abortos sejam feitos e para que as mulheres abortem mais”.
“Cada aborto acaba com a vida de um ser humano inocente, criado à imagem e semelhança de Deus. Temos que orar por coisas boas que vão gerar vida, não que pelas que vão tirar vidas”, comentou ele.
“Vimos a IPPF em diferentes anúncios através do país tentando burlar, de muitas formas, a campanha de 40 Dias pela Vida. Geralmente a chamam de 40 Dias de Perseguição ou 40 Dias de Intolerância”, indicou Carney, que também deplorou que as pessoas sejam manipuladas dessa forma.
Shawn Carney disse também ao grupo ACI que “a indústria do aborto está cheia de pessoas que têm mente, alma e coração. Por isso, vimos recentemente que 69 empregados de clínicas de abortos se converteram e deixaram seus empregos”.
Depois de recordar que o movimento pró-vida inclui muitas pessoas que no passado eram abortistas, Carney comentou que a campanha que ele lidera, desde o seu início, já salvou cerca de 6 mil bebês: “muitas das mães nos disseram que se levantaram naquela manhã pedindo a Deus um sinal e foram à clínica de aborto”.
Ver os ativistas pró-vida orando na frente das clínicas de abortos, disse ele, “foi esse sinal”.
Adaptado por Julio Severo de ACI Digital.
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