Antigamente, era comum ouvirmos pregações advertindo os crentes quanto aos desvios comportamentais apresentados no cinema e em programas de televisão. Pregava-se contra o álcool, o tabaco, os desvios morais e éticos, etc. Havia, ainda que de modo superficial, uma tentativa de separar a igreja do mundo. Hoje, muitos preferem andar de mãos dadas com o mundo.
No ano de lançamento desta obra, o grande avivamento da Rua Azuza, em Los Angeles (EUA), completa cem anos. Li um relato do pastor Frank Bartleman (1871-1936), um dos pioneiros daquele movimento, que me fez refletir sobre a atual realidade da igreja brasileira:
A “arca do Senhor” começou a se mover vagarosamente, mas com firmeza em Azuza. No princípio era carregada nos ombros dos sacerdotes indicados por Ele mesmo. Não tínhamos nenhuma “carroça nova” naqueles dias para agradar as multidões mistas e carnais. Tínhamos de combater contra satanás, mas a “arca” não era puxada por bois (bestas ignorantes). Os sacerdotes estavam “vivos para Deus”, através de muita preparação e oração.”
Os genuínos avivamentos não agradam asa “multidões mistas e carnais”. Não se deixe, pois, influenciar pela maioria. Prefira ser guiado pela Palavra de Deus, ainda que o tenham como persona non grata. Não foi o que aconteceu com Micaías, Jeremias, Ezequiel, João Batista, Jesus, Estevão e Paulo, e acontece com todos aqueles que não aceitam o abandono das verdades da palavra de Deus?
Imagine-se em uma estrada em que todos os veículos estão trafegando na contramão. O que acontecerá se você resolver trafegar na mão certa? Além de ficar com a impressão de que está na direção errada, todos os que de fato estão na contramão pensarão que estão certos! Essa é a estratégia do Adversário!
As igrejas se secularizam; e o mundo torna-se religioso. Não havendo diferença entre um e outro, qualquer que protestar contra o erro, ficará isolado! Mas, onde está o nosso diferencial? Somos a luz do mundo, ou a nossa luz se apagou? Como está a sua lâmpada? Ela ainda brilha nesse mundo tenebroso?
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