sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

REBECA A NOIVA DE ISAQUE UM EXEMPLO DE MULHER A SER SEGUIDO


Rebeca certamente figuraria entre as jovens mais interessantes da Bíblia, sendo retratada como pura e bela (Gn 24.16), gentil e prestativa, trabalhadora, hospitaleira, bem como compreensiva e confiável. Rebeca foi escolhida como a futura noiva de Isaque.

Os laços familiares eram evidentemente próximos, pois a primeira atitude de Rebeca foi contar às mulheres em sua casa tudo sobre o encontro no poço (v. 28). Ser escolhida para se casar com um parente rico era considerado uma verdadeira bênção de Deus. Sei pai e irmão sabiam também que era obra de Deus (v. 50), mas a decisão de deixar a casa de seu pai seria dela, refletindo a autonomia que as jovens mulheres de sua cultura desfrutavam (vs. 57-58). Rebeca se ofereceu para um serviço humilde (v. 19), o qual lhe abriu as portas para um destino grandioso, preparado por Deus para sua vida através de simples tarefas cotidianas. Sua coragem e fé motivaram-na a se aventurar do conhecido e familiar (família e amigos) para o desconhecido (uma nova vida em terra estrangeira).

Deus recompensou a fidelidade de Rebeca com um casamento monogâmico que teve início com romantismo e amor (v. 67; Gn 26.8). Em resposta à oração de Isaque pela fertilidade de sua esposa, Deus retirou sua esterilidade com o nascimento dos gêmeos Esaú e Jacó (Gn 25.21).

Alguns anos depois, a fraqueza de Rebeca se tornou evidente em dois aspectos: na falta de reverência, respeito e submissão ao seu marido e na demonstração de favoritismo por um de seus filhos, trazendo rivalidade, engano e contenda (Gn 25.28). A inabalável fé da juventude vacilou e ela tomou em suas mãos as diretrizes do futuro de seus filhos. Talvez o seu próprio discernimento sobre eles - reconhecendo Esaú como mundano e aventureiro (Gn 26.34-35) e Jacó como possuidor de um maior potencial para a sensibilidade espiritual (Gn 25.31) - ou sua própria afinidade com Jacó (Gn 25.28) ou até mesmo uma forte fé no plano revelado de Deus (Gn 25.23) tenha motivado suas atitudes enganadoras.

De qualquer modo, o fato de enganar o marido não tinha desculpa e o péssimo exemplo dado aos filhos foi uma enorme tragédia (Gn 27.12-13). Mesmo que sua motivação fosse pura, suas ações foram erradas. Ela pagou um preço amargo, vivendo seus últimos dias separada do filho cuja presença desejava. Jacó se lembraria para sempre da mentira da mãe com relação a ele, e Rebeca enfrentaria a quebra de um relacionamento com um marido que a amara com tanta devoção.

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