terça-feira, 13 de março de 2012

DANÇA NA IGREJA PODE OU NÃO PODE

Dançar ou não dançar? Eis a questão!

As danças (não apenas a coreografia, que também é uma forma de dança) já fazem parte da liturgia de muitas igrejas. Para alguns pastores e ministros de louvor o culto a Deus não seria completo sem essas manifestações corporais. “Os mandamentos de Salmos 149:3 e 150:4”, justificam, “são mais do que claros. Além disso, Miriã e Davi dançaram”.

Devemos analisar as referências acima com cuidado, à luz do contexto do Antigo Testamento, levando em conta os destinatários originais, os israelitas: “Alegre-se Israel naquele que o fez, regozijem-se os filhos de Sião no seu Rei” (Salmos 149:2). Além disso, o termo hebraico empregado em ambas as passagens foi traduzido por “flauta”, em algumas versões da Bíblia. Não há, pois, nessas passagens, apoio à introdução de danças no culto a Deus.

A dança, para os israelitas, sempre esteve associada à alegria, figurando como o contrário de pranto (Eclesiastes 3:4; Lamentações 5:15). Quando o povo de Israel atravessou milagrosamente pelo meio do Mar Vermelho, a alegria da profetisa Miriã foi tão grande, que tomou um tamborim e pôs-se a dançar (Êxodo 15:20). A filha de Jefté, sabendo da vitória que Deus concedera a seu pai, recebeu-o com adufes e danças (Juízes 11:34). E Davi ficou tão alegre com o retorno a arca do Senhor, que também dançou (II Samuel 6:14).

Em Salmos 9:2, está escrito: “Em ti me alegrarei e saltarei de prazer, cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo”. Este versículo mostra que podemos, em momentos de extrema alegria, saltar de prazer na presença de Deus. Mas a “adoração” que temos visto em nossos dias não tem nada de espiritual. Os jovens agem como se estivessem em um baile mundano, sem nenhuma reverência.

Miriã, Davi e outros dançaram e saltaram num momento de extrema alegria, de felicidade incontrolável. É plenamente compreensível o fato de uma pessoa dançar (do grego orcheõ, “saltar com regularidade de movimento”) 8 de felicidade, como aconteceu com o ex-coxo que ficava à entrada do Templo, em Jerusalém (Atos 3:8). Entretanto, movimentar-se num momento de grande alegria não equivale, em hipótese alguma, a dançar sob ritmos eletrizantes.

“E o ministério da dança?” – alguém poderá perguntar.

Ministério da dança?

Em todo o Antigo Testamento, não há menção à dança acompanhada de música dentro do Templo. Até mesmo Davi, que teve a iniciativa de dançar ao recuperar a arca do Senhor (II Samuel 6:16), em nenhum momento incentivou esta prática. Ele e Asafe organizaram o ministério do louvor com músicos e cantores (I Crônicas 25:1-7).

Se Davi e Asafe – considerados os principais artífices da organização primitiva da música cultual – acreditassem que a dança, de fato, era importante no culto, teriam estabelecido cantores, músicos, dançarinos e coreógrafos...

Ao falar da adoração, Jesus apenas disse: “Deus é Espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). Paulo falou do dever universal de louvar a Deus nos seguintes teremos: “Louvai ao Senhor, todos os gentios, e celebrai-o, todos os povos” (Romanos 15:11). O autor de Hebreus, ao mencionar o sacrifício de louvor, nada falou sobre dança (Hebreus 13:15). E Tiago se limitou a dizer que, quando nos sentirmos alegres, devemos cantar louvores (Tiago 5:13).

João, que contemplou um pouco da adoração celestial, não viu nenhuma forma de louvo com dança (cf. Apocalipse 4 e 5), a menos que alguém queira entender como uma coreografia a movimentação reverente dos 24 anciãos que se prostraram diante do Senhor, dizendo: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas” (Apocalipse 4:11).

Nas páginas do Novo Testamento, os Evangelhos mencionam a dança da filha de Herodias perante o perverso Herodes (Mateus 14:6; Marcos 6:22) e as analogias de Jesus em que as danças simbolizam alegria (Mateus 11:17; Lucas 15:25). Essas ocorrências também não servem de base para se introduzir qualquer tipo de dança na Casa do Senhor.

Como tem sido a sua atitude em relação à dança? Você se aproveita de passagens interpretadas fora de contexto para “curtir” todos os estilos musicais e dançar, inclusive dentro da Casa de Deus, sem peso na consciência? O que vale é o que você pensa e a sua vontade de dançar? Não se importa em fazer isso? Receio que você não esteja em conformidade com a vontade de Deus. E isso não é nada bom. Ou você não se preocupa com isso?

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